Mais um final de semana como sempre repleto de lançamentos nos cinemas, e para todos os gostos. Como estamos na temporada de férias, é de se esperar que Hollywood domine o mercado com blockbusters. E como tem sido habitual, filmes-sequências, ou seja continuações de obras que já se consagraram e são receita certa para o sucesso de público. Nesse caso, para quem curte muita ação e adrenaliana, nada mais indicado do que "Missão Impossível: Protocolo Fantasma", novo episódio da franquia baseada na famosa série de TV e aqui estrelada mais uma vez por Tom Cruise como o agente secreto especial Ethan Hunt. Na trama, Hunt é acusado pelo bombardeio terrorista ao Kremlin e, junto de sua equipe, é afastado de suas funções. Mas é quando o Presidente dá início ao "Protocolo Fantasma". Deixado sem qualquer recurso ou apoio, Ethan tem que encontrar uma maneira de limpar o nome de sua agência e prevenir um ataque nuclear global. Muitas explosões, perseguições e efeitos especiais espetaculares garantem um ótimo entretenimento.


Mas esta é também a fase em que os cinemas começam a receber os filmes com grande potencial de indicações para o Oscar. "Tudo Pelo Poder", mais um incrível trabalho na direção do astro e símbolo sexual George Clooney, é um desses. Na última semana, "Tudo Pelo Poder" apareceu na lista dos indicados ao Globo de Ouro em quatro categorias: melhor filme, melhor ator (Ryan Gosling), melhor diretor (Clooney) e melhor roteiro (Clooney, Grant Heslov, Beau Willimon). Não é uma certeza absoluta, mas como o Globo de Ouro costuma ser visto como uma prévia do Oscar, pode-se esperar que o filme também esteja presente entre os indicados da Academia. "Tudo Pelo Poder" é uma adaptação da peça de teatro "Farragut North", escrita por de Beau Willimon, cuja trama gira em torno de um jovem idealista e talentoso contratado para dirigir o departamento de comunicação de um candidato à presidêcia dos Estados Unidos pelo Partido Democrata. Durante a campanha, no entanto, ele vai percebendo até onde se pode chegar para alcançar os altos escalões do poder. Seu idealismo desaparece no mesmo rítmo em que descobre todos os jogos sujos no mundo político.



Para aqueles que preferem o bom e velho cinema de arte, há duas boas opções. "Faça-me Feliz" é uma produção da França assinada pelo diretor Emmanuel Mouret. A comédia, estrelada pelo próprio Emmanuel ao lado de Judith Godrèche, fala de um casal em crise. Mas, para salvar seu casamento, a mulher propõe que seu marido tenha um caso com outra. Relutante num primeiro momento, ele acaba cedendo às pressões "em nome do amor". Mas quando o marido vai se encontrar com a amante recomendada, descobre que se trata da filha do presidente da república.


Já "Românticos Anônimos" é uma coprodução entre França e Bélgica e tem direção de Jean-Pierre Améris. Na história, Jean-René e Angélique compartilham da mesma paixão, o chocolate. Ele é dono de uma de uma pequena fábrica de chocolate e ela, uma talentosa cozinheira recém contratado para o local. Os dois se apaixonam, mas por serem muito tímidos fica tudo muito complicado. No elenco estão Benoît Poelvoorde e Isabelle Carré.