sexta-feira, 28 de outubro de 2011

PostHeaderIcon Confira os filmes que estão chegando aos cinemas


O Palhaço
(O Palhaço, Brasil, 2011)
Gênero: Comédia, Drama
Duração: 90 min.
Diretor: Selton Mello
Elenco: Paulo José, Selton Mello, Larissa Manoela, Giselle Motta, Teuda Bara, Álamo Facó, Cadu Fávero, Erom Cordeiro, Hossen Minussi, Maira Chasseroux

Benjamim (Selton Mello) e o pai Valdemar (Paulo José) formam a fabulosa dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue. Benjamim é um palhaço sem identidade, CPF e comprovante de residência. Ele vive pelas estradas na companhia da divertida trupe do Circo Esperança. Mas Benjamim acha que perdeu a graça e parte em uma aventura atrás de um sonho.

Se você assistiu ao primeiro trabalho de Selton Mello como diretor, "Feliz Natal", e não se sentiu satisfeito, prepare-se para ficar surpreso com este "O Palhaço". A bem da verdade, são filmes que podem ser comparados na medida em que ambos possuem nas entrelinhas um olhar para a família. Mas enquanto "Feliz Natal" tratava o tema de maneira depressiva, a partir de uma família disfuncional, "O Palhaço" é o retrato de uma busca pela felicidade, união e cumplicidade familiares. De maneira singela e delicada, Selton Mello consegue comover e emocionar criando personagens que, por baixo de todas as complexidades da vida, são capazes de demonstrar a alegria de viver.





Contágio
(Contagion, EUA, Emirados Árabes, 2011)
Gênero: Ação, Ficção, Suspense
Duração: 105 min.
Diretor: Steven Soderbergh
Elenco: Gwyneth Paltrow, Tien You Chui, Josie Ho, Daria Strokous, Matt Damon, Monique Gabriela Curnen, Griffin Kane, Yoshiaki Kobayashi, Laurence Fishburne, John Hawkes

Nos Estados Unidos, espalha-se rapidamente um vírus letal que se transmite pelo ar e mata em questão de dias. À medida que a epidemia vai crescendo, toda a comunidade médica mundial luta contra o relógio para encontrar uma cura. O problema é que o pânico cresce na população proporcionalmente à velocidade da transmissão do vírus.

Há inúmeros filmes que já trataram do mesmo tema e um que vem imediatamente à lembrança é "Epidemia" (1995), estrelado por Dustin Hoffman, Rene Russo e Morgan Freeman. Ainda que o diretor deste tenha sido o alemão Wolfgang Petersen, mestre em criar situações claustrofóbicas - quem não viu seu clássico "O Barco" (1981) está em dívida -, "Contágio" conta com a direção de Steven Soderbergh, mais audacioso na criação de cenas e aqui encontrando soluções eficientes para aumentar a tensão. Basta perceber que, uma vez que a trama gira em torno de um vírus que rapidamente se espalha, Soderbergh não perde em nenhum momento a oportunidade de colocar sua câmera em close nas mãos das pessoas tocando cada objeto. Uma técnica simples, mas que cria verdadeiro pavor.




O Retorno de Johnny English
(Johnny English Reborn, EUA, França, Inglaterra, 2011)
Gênero: Ação, Aventura, Comédia
Duração: 101 min.
Diretor: Oliver Parker
Elenco: Rowan Atkinson, Dominic West, Gillian Anderson, Rosamund Pike, Daniel Kaluuya, Richard Schiff, Ben Miller, Stephen Campbell Moore, Christina Chong, Joséphine de La Baume

Johnny English, como ficamos sabendo no primeiro filme, é um agente secreto acidental pertencente à Agência MI-7 que não conhece o medo ou o perigo. Agora, nesta sua nova empreitada, o mais improvável Agente Secreto de Vossa Magestade precisa parar um grupo de assassinos internacionais antes que eles eliminem um líder mundial e provoquem o caos global. Johnny English, que nos últimos anos havia se isolado em algum lugar da Ásia, é procurado por seus superiores e fica sabendo que a vida do Primeiro-Ministro Chinês está em risco. E como parece que o mundo precisa dele novamente, English voltará à ação e vai precisar enfrentar uma rede conspiratória envolvendo a KGB, a CIA e até mesmo a MI-7.

Muitos já conhecem o personagem, uma vez que este é o segundo filme da franquia - o primeiro, "Johnny English", chegou aos cinemas em 2003. E possivelmente todos devem estar acostumados à imagem de Rowan Atkinson, um ator britânico que se notabilizou pela criação de Mr. Bean, personagem que nos remete imediatamente ao humor mais clássico de gênios como Charlie Chaplin e Buster Keaton - ou seja, um humor físico e baseado apenas nas expressoões. OK que este "O Retorno de Johnny English" está longe de ser uma obra-prima, mas Rowan Atkinson, com toda a sua graça e inventividade na criação de um tipo, é capaz de arrancar risos com muita facilidade.




A Condenação
(Conviction, EUA, 2010)
Gênero: Biografia, Drama, Suspense
Duração: 107 min.
Diretor: Tony Goldwyn
Elenco: Hilary Swank, Sam Rockwell, Thomas Mahard, Owen Campbell, Conor Donovan, Laurie Brown, John Pyper-Ferguson, Minnie Driver, Ele Bardha, Melissa Leo, Juliette Lewis

Drama baseado em fatos reais sobre a vida de Betty Anne Waters, jovem que largou a faculdade e passou duas décadas vivendo apenas sua condição de mãe solteira. Até que um dia entrou para o curso de Direito e iniciou uma luta incansável contra o sistema jurídico, uma vez que seu irmão fora acusado injustamente de assassinato.

Hollywood é possivelmente a indústria de cinema no mundo que mais se utiliza da boa e velha expressão "baseado em fatos reais". Claro, as histórias são portanto verdadeiras, com personagens que possuem as mesmas emoções que as nossas (afinal, o público). É, portanto, ligeiramente mais fácil criar dramatização com elementos reais. Mas não seria tão simples caso "A Condenação" não contasse com o ótimo elenco encabeçado por Hilary Swank e Sam Rockwell, além de coadjuvantes como Minnie Driver, Melissa Leo e Juliette Lewis. Com eles, o diretor Tony Goldwyn consegue atingir um alto grau de emoção que certamente satisfaz o público.