sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Oscar 2013: Irã faz boicote e não indica representate do país
11:51 | Postado por
São Paulo |
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Não causou surpresa, no Oscar 2012, a premiação do belo e instigante "A Separação", dirigido por Asghar Farhadi. Mas o prêmio concedido pela Academia foi definitivamente um marco para o país de origem do filme, o Irã, que pela primeira vez na história recebia uma estatueta do Oscar. Não se pode afirmar que o feito se repetiria tão cedo, mas é fato que na edição de 2013 as chances de vitória para uma produção do Irã agora são nulas. Isso porque o ministro da Cultura e da Orientação Islâmica do Irã, Mohammad Hosseini, afirmou em nota oficial que seu país vai boicotar o Oscar 2013 e não enviará um representante para a disputa. A decisão se dá como uma forma de protesto contra o filme "Inocência dos Muçulmanos", produção americana que satiriza a religião islâmica e acabou causando revolta nos países árabes. Na história, a figura mais sagrada entre os muçulmanos, Maomé, é mostrada com um homem promíscuo e de tendências homossexuais. Neste momento, Javad Shamaghdari, chefe da agência de cinema do país, tenta convencer os órgãos oficiais iranianos a revogarem tal decisão na tentativa de emplacar "A Cube of Sugar", longa assinado por Ye Habbeh Ghand que há poucas semanas havia sido escolhido como o representante iraniano no Oscar 2013.
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Guilherme Fontes é condenado a devolver mais de R$2,5 milhões
O filme brasileiro mais famoso de todos os tempos e que nunca existiu, "Chatô" (uma adaptação do livro "Chatô, o Rei do Brasil", escrito por Fernando Moraes), cuja direção de Guilherme Fontes ainda não foi concluída, voltou às manchetes nessa semana. Isso porque a Justiça - a 31ª Vara Cível do estado do Rio de Janeiro - decidiu pela condenação de Guilherme Fontes, que será obrigado a devolver mais de R$ 2,5 milhões por causa do não cumprimento de dois contratos de patrocínio assinados para seu projeto - um com a Petrobras Distribuidora (R$1,1 milhão) e outro com a Petrobras S/A (R$1,5 milhão). A esses valores ainda serão somados correção monetária e juros. A decisão foi proferida pelo juiz Paulo Roberto Fragoso, que afirmou na sentença: "A atitude do réu em captar verbas públicas e não cumprir com o contratado sem apresentar qualquer justificativa para tanto fragiliza a credibilidade da classe que integra e frustra legítima expectativa das patrocinadoras. Esse comportamento, como dito, é prejudicial a todos os que necessitam desta linha de crédito, pois acarreta insegurança e desconfiança nos patrocinadores". Fontes e seus advogados ainda podem entrar com recurso contra a decisão, mas o fato é que lá se vão quase quinze anos e a novela "Chatô, o Rei do Brasil" ainda não chegou ao fim.
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